- Estude a posição relativa das retas s e r:
- $r: X = (1,-1,1) + \lambda(-2,1,-1)$ e $s: \begin{cases} & & y & + & z & = & 3 \\ x & + & y & - & z & = & 6 \end{cases}$
Resolvendo o sistema de s a solução é a equação de uma reta:
(1)Os vetores diretores $(2,-1,1)$ e $(-2,1,-1)$ são LD, portanto, são retas paralelas. Como o ponto origem das reta r não pertence a reta s, as retas são distintas.
- $r: \begin{cases} x & - & y & - & z & = & 2 \\ x & + & y & - & z & = & 0 \end{cases}$ e $s: \begin{cases} 2x & - & 3y & + & z & = & 5 \\ x & + & y & - & 2z & = & 0 \end{cases}$
Resolvendo r e fazendo a variável livre se chamar $t_1$:
(2)Escrevendo r na forma paramétrica:
(3)Resolvendo s e fazendo a variável livre se chamar $t_2$:
(4)Escrevendo s na forma paramétrica:
(5)Os vetores diretores de r e s são claramente LI, portanto, as retas não são paralelas. Se existe uma intersecção, ela é uma igualdade entre as coordenadas x, y e z das retas:
(6)Encontrando os valores de $t_1$ e $t_2$ encontramos o ponto de intersecção. No caso, o ponto origem de cada reta é coincidentemente o ponto de intersecção.
- $r: \frac{x + 3}{2} = \frac{y}{3} = \frac{z + 1}{2}$ e $s: X = (0,0,0) + \lambda(1,2,0)$
Passando r para a forma vetorial:
(7)Os vetores diretores de r e s são claramente LI, então as retas não são paralelas. Para verificar se existe a intersecção um modo é fazer como no exemplo anterior, igualar as coordenadas x, y e z. Outro modo é verificando a dependência linear entre os vetores diretores e o vetor que liga os pontos origem de cada reta.
(8)Como os vetores são LI as retas não tem ponto intersecção e são reversas.
- $r: \frac{x + 3}{2} = \frac{y - 1}{4} = z$ e $s: \begin{cases} 2x & - & y & + & 7 & = & 0 \\ x & + & y & - & 6z & = & -2 \end{cases}$
Escrevendo r na forma vetorial:
(9)Resolvendo s e chamando a variável livre de $\mu$:
(10)Como os vetores diretores e os pontos origem são iguais, as retas são coincidentes
- Sejam $r: X = (1,0,2) + \lambda(2,1,3)$ e $s: X = (0,1,-1) + \lambda(1,m,2m)$. Estude, segundo os valores de m, a posição relativa de r e s e obtenha, quando for o caso, uma equação geral do plano determinado por elas.
Estudando o paralelismo:
$(1,0,2) - (0,1,-1) = (1,-1,3)$. Como o vetor que une os pontos origem das duas retas não é paralelo ao vetor diretor de r as retas não podem ser coincidentes qualquer que seja o valor de m.
Para que as retas sejam paralelas é preciso que os vetores diretores sejam LD, mas igualando os vetores diretores $(2,1,3) = (1,m,2m)$ é imediato verificar que não existe valor de m para o qual os vetores sejam paralelos. Portanto só restam as retas serem reversas ou concorrentes.
Como as retas não podem ser paralelas, é suficiente que os vetores diretores e o vetor que une os pontos origem de cada reta sejam LD para haver intersecção:
(11)Calculando o determinante, $m = \frac{2}{3}$. Isso significa que para $m = \frac{2}{3}$ as retas são concorrentes e para $m \ne \frac{2}{3}$ as retas são reversas.
Escrevendo as retas na forma paramétrica (usando parâmetros diferentes para cada reta para não confundir):
(12)Igualando as coordenadas x, y e z para encontrar o ponto de intersecção: $\lambda = -5$ e $\mu = -9$. Basta aplicar -5 na reta r ou -9 na reta s para encontrar a intersecção em $P = (-9,-5,-13)$.
Os vetores diretores da reta e o vetor $\overrightarrow{XP} = (-9 -x, -5 - y, -13 - z)$ são LD, portanto:
(13)Calculando o determinante resulta na equação geral do plano determinado pelas retas: $\frac{1}{3}(2x - y - z) = 0$ (A equação não é única, dependendo do ponto P escolhido encontra-se um múltiplo da equação)
- Dê condições sobre m e n para que as retas s e r determinem um plano:
- $r: \begin{cases} x & - & y & = & 1 \\ nx & - & y & - & 2z & + & m & + & 1 & = & 0\end{cases} \; \; \; \; \; s: \begin{cases} x & - & nz & + & m & + & n & = & 0 \\ x & + & y & - & 2nz & + & 11 & = & 0 \end{cases}$
Escrevendo a equação vetorial de r (y = t, m e n são variáveis livres):
(14)Escrevendo a equação vetorial de s (z = v, m e n são variáveis livres):
(15)Se n = -1 ou n = 2 os vetores diretores são LD, portanto, as retas são paralelas e não podem determinar um plano. Se n ≠ -1 e n ≠ 2 as retas podem ser reversas ou concorrentes, depende de m.
- A altura e a mediana relativas ao vértice B do triângulo ABC estão contidas, respectivamente, em r: $X = (-6,0,3) + \lambda(3,2,0)$ e $s: X = (0,0,3) + \lambda(3,-2,0)$. Sendo $C = (4,-1,3)$, determine A e B.
Como a mediana e a altura estão contidas em retas não coincidentes deduz-se que o triângulo não é equilátero e que os lados AB e BC não podem ser iguais. O ponto de intersecção de r e s é o ponto B. Calculando a intersecção (mudando o parâmetro de s para não confundir):
(16)Resolvendo o sistema temos que $\lambda = 1$ e $\mu = -1$ e $B = (-3,2,3)$
A reta que contem CA é perpendicular à altura, isso significa que os vetores diretores são ortogonais. Então:
(17)Existem infinitos pares (x, y) que verificam a equação, por exemplo $(3,\frac{1}{2})$. O vetor diretor da reta que contem AC é da forma $(4 - 3, -1 -\frac{1}{2}, 3 - z) = (1,-\frac{3}{2},3 - z)$. Existem infinitos vetores ortogonais ao vetor diretor de r, mas apenas para 3 - z = 0 o vetor esta no mesmo plano determinado pelas retas r e s. Portanto, um vetor diretor da reta que contem AC é $(1, -\frac{3}{2},0)$. A reta que passa por C e é perpendicular à altura é única:
(18)Calculando a intersecção de a com s:
(19)Resolvendo o sistema temos $\mu = t = 2$ e o ponto de intersecção $M = (6,-4,3)$.
Agora encontramos o vetor $\overrightarrow{CM} = (2,-3,0)$. Como o vetor $\overrightarrow{AM}$ é equipolente com $\overrightarrow{CM}$ basta somar o ponto M ao vetor $\overrightarrow{CM}$ para encontrar $A = (8,-7,3)$.
Segundo modo de resolução: Faça o produto vetorial entre os vetores diretores de r e s, isso dará o vetor diretor de uma reta perpendicular à altura e ao plano que contem o triângulo ABC. Faça novamente o produto vetorial, agora entre o vetor diretor encontrado e o vetor diretor da reta que contem a altura, isso resultará no vetor diretor da reta que passa por C. Como as coordenadas dos pontos não dependem da orientação das retas a ordem do produto vetorial não afetará os resultados.
- Seja $r: X = (1,1,1) + \lambda (1,1,1)$ e $s: X = (1,2,0) + \lambda (2,3,m)$. Verifique se existe algum valor de m tal que as retas r e s sejam ortogonais ou perpendiculares.
Para que as retas sejam ortogonais ou perpendiculares os vetores diretores devem ser ortogonais:
(20)Para que as retas sejam perpendiculares os vetores diretores devem ser ortogonais e deve haver intersecção:
(21)Como o sistema não tem solução não existe intersecção e as retas não podem ser perpendiculares. Para que fossem precisaríamos mudar o ponto origem de uma delas.